O tempo nas principais capitais do Brasil

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mais uma semana

E aqui vamos. Mais uma semana depois de um feriadão. Eu já comecei com muito trabalho e estou prevendo uma semana curta: Correção de provas, planejamento, leituras, produção etc. Por falar em planejamento olha que imagem linda.



Não é minha, embora eu tenha várias nesse mesmo lugar. E pensar que isso fica em plena cidade do Rio de Janeiro, na Floresta da Tijuca. Estava revendo o planejamento para o segundo bimestre para os meus alunos de 1º ano e me lembrei que fazia parte do meu planejamento uma visita ao Parque.Não faço ha 2 anos. Vou ver se consigo recuperar isso. Aulas práticas são muito mais interessates.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Correntes Marinhas

As fichas continuam a cair

As fichas continuam a cair

As certezas das teorias econômicas mais ortodoxas vêm sendo abaladas nos últimos anos, em razão da crise e das grandes mudanças que vêm ocorrendo em alguns países emergentes, inclusive o Brasil. Enfim as evidências das transformações ocorridas na realidade econômica estão fazendo cair a ficha de alguns economistas, cujas teorias não os ajuda a explicar os acontecimentos.

Vale recordar alguns pontos importantes do pensamento econômico das referidas correntes. Elas ensinam que as políticas que pretendem criar empregos e aumentar o trabalho formal têm, necessariamente, que promover as reformas nas relações de trabalho, por mais cruéis que sejam. Sem as reformas trabalhistas que reduzam a cobertura previdenciária que representam custos significativos para os empregadores e a modificação das leis que enrijecem e limitam a capacidade dos patrões para contratar e demitir seus empregados não se consegue nem a geração de emprego nem a sua formalização. Além disso, não se deve cair na tentação de aumentar o salário mínimo, pois a resultante será, inevitavelmente, o aumento do desemprego, como mostram as conhecidas curvas de oferta e demanda dos gráficos sobre o mercado de trabalho.

Jornais recentes trazem informações que ajudam a avaliar as propostas que com tanta certeza são passadas pela academia e por entidades que têm grande peso na sugestão ou implantação de políticas econômicas: bancos centrais e entidades multinacionais, entre outras. Reportagem recente (Estado de São Paulo, 1/4/2012) resume pesquisa realizada pela insuspeita Fundação Getúlio Vargas sobre a evolução do mercado de trabalho no Brasil, nos últimos anos e traz algumas observações adicionais de outros especialistas. Constata a referida reportagem que ocorreu nas metrópoles do país não só um crescimento significativo do emprego, com redução a menos da metade da taxa de desemprego metropolitano, como um processo relevante de formalização com o emprego informal perdendo posição relativa na evolução recente do mercado de trabalho. Isto teria ocorrido sem que fossem realizadas as reformas trabalhistas e num contexto em que o salário mínimio não somente foi mantido, mas cresceu significativamente no país.

Algumas das constatações dos entrevistados, apresentada pelo referido jornal, pode ser assim resumida: (i) a queda do desemprego (de mais de 12%, em 2002, para pouco menos de 6%, atualmente) quebrou um mito, o de que a referida taxa não poderia ser menor que 10%, a não ser que ocorressem mudanças na legislação; (ii) houve, da parte dos economistas que defendiam o referido mito, uma subestimação do potencial de um ambiente econômico que combinava crescimento da atividade produtiva com estabilidade.

Na verdade, ao lado do pecado de subestimar as mudanças que ocorreram no mercado de trabalho brasileiro na primeira década do século XXI, em comparação com o que sucedeu das últimas décadas do século passado, há um problema conceitual a ser considerado. A subestimação não se limita ao novo ambiente que negou a afirmação dos referidos economistas, mas compreende, também, a simplificação de suas teorias a respeito da complexidade dos determinantes do nível de ocupação da força de trabalho. O nível de emprego não depende somente do preço (salário) pago pelo empreendedor, como mostram as referidas curvas de oferta e demanda do mercado de trabalho. Mas, entre outros fatores, da expectativa que o empregador e empresário tem a respeito dos seus ganhos futuro no momento em que investe e contrata os trabalhadores. Isto é, na avaliação que faz a respeito dos lucros esperados no futuro, em termos comparativos com seus investimentos ou com os custos de operação do empreendimento. Nesta última década, no Brasil, frente às oportunidades decorrentes do crescimento da economia, os empresários foram induzidos por suas expectativas a contratar trabalhadores com os salários e obrigações trabalhistas vigentes no mercado de trabalho, sem esperar pelas reformas. Isto significa dizer que se subestimou a mudança no ambiente econômico e se superestimou o poder explicativo de um conjunto de teorias que se vêm mostrando incapazes de entender uma realidade complexa e dinâmica.

Há, no entanto, um viés ideológico e, por vezes, um grande oportunismo nessas interpretações e propostas que não podem deixar de ser mencionados. Geralmente elas ganham peso em momentos críticos vividos pelas economias, como aqueles dos anos 90 no Brasil, e como os da crise atual vivida pelos países da Zona do Euro, quando voltam com todo vigor as políticas restritivas de cortes dos salários, de redução da seguridade social e de flexibilidade das relações de trabalho. No caso brasileiro vale lembrar os esforços feitos para reformular os artigos da Constituição de 1988, que se propunham a ampliar a cobertura social dos trabalhadores e que, à época, foi acusada de inviabilizar o país; e no caso europeu, a enésima tentativa no sentido de liquidar as instituições voltadas para a promoção do bem-estar social que, na história européia, representam as maiores conquistas dos trabalhadores e de suas famílias. O baú de maldades dessas interpretações e propostas não pode nem deve ser minimizado.

Leonardo Guimarães Neto (Economista)

Fonte: Opinião Econômica - http://www.ceplanconsult.com.br/ Ano 6 - Edição 82 / abril de 2012



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Reino Unido, laboratório de catástrofes | Carta Capital

Reino Unido, laboratório de catástrofes | Carta Capital
Resumo da aula:
Processos externos de formação do relevo = Processos exógenos


Ação de uma grande fonte de energia: O sol.

Obs.: Os agentes externos são modificadores do relevo, ou seja, são os que dão forma:
Processos geomorfológicos. (ciência = Geomorfologia – Ciência que estuda as formas do relevo)

As rochas existentes sofrem os processos de intemperismo (meteorização), fragmentação, transporte e compactação, com isso, as estruturas geológicas existentes sofrem rebaixamentos (montanhas e planaltos) ou preenchimentos (depressões – bacias sedimentares).


Fonte da figura:http://pensargeo.wordpress.com/2011/04/03/segundo-ano-prova-bimestral/

Destaque para o importante papel do CLIMA.

Processos:

a) INTEMPERISMO = desagregação, decomposição - Pode ser químico ou físico.

b) EROSÃO = desgaste - Conjunto de processos geológicos que implicam em retirada e transporte do material solto (solo e regolito) da superfície do terreno, provocando o desgaste do relevo.


Os principais agentes de transporte são: água; vento e gelo. O material transportado recebe o nome de sedimento e vai dar origem aos depósitos aluvionares e às rochas sedimentares.
c) TRANSPORTE

d) COMPACTAÇÃO

e) ACUMULAÇÃO (de sedimentos).

(Ciclo das rochas)

Agentes:

a) TEMPERATURA – amplitude térmica (aumento e diminuição da temperatura em um dado período)

b) ÁGUA – ação de solvência da água, retirando e transportando partículas e componentes minerais.

c) GELO – efeito mecânico

d) VENTOS - abrasão

e) MARES E OCEANOS – movimento das ondas e das marés

f) CHUVAS – erosão laminar e compactação do solo

g) RIOS – efeitos erosivos nas margens e construção dos vales fluviais

h) O HOMEM – alteração na paisagem natural através de atividades econômicas e desenvolvimento urbano. Ex.: atividade mineradora, construção de estradas, aterros, desmontes de morros etc.



Formas do relevo:

Conceito de relevo – Conjunto de FORMAS que a superfície da LITOSFERA (CROSTA) apresenta.

CLASSES:,

PLANICIES – Predomínio de processos de acumulação de sedimentos, baixas altitudes (regiões costeiras ou depressões).

1) Grande porção de terra relativamente plana, de origem sedimentar, geralmente de baixa altitude, onde predominam os processos de acumulação (deposição). No Brasil, as principais planícies são: Planície Amazônica, Planície do Pantanal e Planície Litorânea ou Costeira.


2) Unidade do relevo com predominância de processos de depósito de sedimentos, ou seja, onde o processo de sedimentação, em andamento, supera a erosão.

3) Forma de relevo plana ou suavemente ondulada, de extensão variável, localizada mais frequentemente em áreas de baixa altitude, e em que os processos e deposição e acumulação de sedimentos (sedimentação) superam os de degradação (erosão) (IBGE, 2003).


PLANALTOS – Predomínio de processos erosivos, altitudes médias. Antigos escudos cristalinos ou bacias sedimentares.

1 - Terreno de relevo suave, porém de altitude relativamente elevada, delimitado por escarpas. No Brasil, existem duas grandes unidades: o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro, este se dividindo em três subunidades: Planalto Atlântico, Planalto Central e Planalto Meridional ou Planalto arenito-basalto.


2 - Unidade do relevo onde há predominância de processos de erosão e retirada de materiais.

3 - Forma de relevo plana ou levemente ondulada, porém de altitude relativamente elevada, limitada, pelo menos por um lado, por superfícies mais baixas, e em que os processos de degradação (erosão) superam os de deposição e acumulação de sedimentos (sedimentação) (IBGE, 2003).

MONTANHAS – Grandes formações (cadeias, maciços, cordilheiras e serras); altitudes elevadas, acima de 1.000 m. Podem ser de origem vulcânica ou de processos orogênicos (dobramentos modernos).

MORROS - Morro ou elevação topográfica que se destaca em uma superfície de aplainamento como um relevo residual não aplainado. - Inselbergs (ilhas de morros) graníticos ou granitóides apresentam, muitas vezes, formas de pães de açucar.

RELEVO = Ag. Internos + Ag. Externos + Clima + Tempo
_____________________________________________
                    Natureza e estrutura das rochas





Finalmente retornei ao blog.

Vamos ver se consigo manter ...