O tempo nas principais capitais do Brasil

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Milton Santos - Globalização 9/9

Milton Santos - Globalização 8/9

Milton Santos - Globalização 7/9

Milton Santos - Globalização 6/9

Milton Santos - Globalização 5/9

Milton Santos - Globalização 4/9

Milton Santos - Globalização 3/9

Milton Santos - Globalização 2/9

Milton Santos - Globalização 1/9

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Guinness O Mundo dos Recordes - Vulcão Ativo - Vulcão Kilauea

Discovery Channel - Super Vulcões (Parte5de5).

Discovery Channel - Super Vulcões (Parte4de5).

Discovery Channel - Super Vulcões (Parte3de5).

Discovery Channel - Super Vulcões (Parte2de5).

Discovery Channel - Super Vulcões (Parte1de5).

Eras Geológicas - Fantástica viagem no tempo

Origen del Universo

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Mapa geopolítico das armas nucleares. Esse infográfico, disponibilizado pelo ig, é bem interessante. Clicando no link abaixo vc pode navergar pelo mapa.
Especial - Mundo Nuclear
Clic na imagem para ampliar. 

quarta-feira, 7 de abril de 2010

CHUVAS

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, as chuvas no Rio de Janeiro são ocasionadas pela umidade em toda a região sudeste. E vão continuar, só que com menos intensidade a partir de hoje.

Fonte: TVNBR — 7 de abril de 2010

1º ano

Achei esse vídeo muito interessante.
Terra um planeta em extinção.

Ainda dentro do assunto

2º ano

Para os alunos do Segundo ano do CESA, postei o filme de Charles Chaplin, Tempos Modernos. O filme está na integra, porém em nove partes. Vamos assisti-lo na escola, é certo, mas, quem quiser rever alguma parte que achou interessante poderá rever aqui.

Vamos ver se as chuvas nos darão trégua.

Tempos modernos9

tempos Modernos 8

tempos modernos 7

Tempos modernos 6

Tempos modernos 5

Tempos modernos 4

Tempos modernos 3

Tempos modernos 2

Tempos modernos 1

quinta-feira, 25 de março de 2010

Para aprender Geografia.

Essa é a original

CESA 1º Ano - Temas para trabalhos

Atenção alunos das turmas de 1º ano.

Temas para os trabalhos do primeiro Bimestre:

1) A história da Cartografia
2) Cartas Portulanas
4) Projeção Cartográficas
5) Representação Gráfica em cartografia
6) Tecnologias para a produção de mapas
7) Geoprocessamento

Lembrando:
1) Os trabalhos podem ser feitos em grupo e deverão ser emtregues até o dia 21/04/10 impreterivelmete.
2) O trabalho deverá ser entregue em duas etapas: 1ª etapa: parte escrita -  a ser entregue na data limite; 2ª etapa: apresentação - a escolha do aluno com data de apresentação agendada com o professor.
3) Número máximo de componentes por grupo: 4 componentes. Obs.: O aluno que preferir poderá fazer o trabalho individualmete. 
4) Os trabalhos poderão ser entregues por e-mail (veja o e-mail com o professor em sala).

Bom trabalho.

quinta-feira, 18 de março de 2010

fases do capitalismo

Capitalismo Comercial – Sec. XIV/XV

1. Doutrina Mercantilista
2. Acúmulos de Capitais se dá, pela circulação de mercadorias calcada na exploração das colônias.
3. Permite a transição para fase Industrial.
4. Expansão territorial promovida pelas Grandes Navegações e Descoberta de novos continentes
5. Colonialismo.
6. Divisão internacional do trabalho através da relação Metrópole Colônia.

O que foi o Mercantilismo?
• Doutrina que pregava o fortalecimento dos Estados Nacionais Europeus e um forte controle sobre a economia.
• Defendia a necessidade dos Estados de acumularem riquezas, principalmente através do acúmulo de metais preciosos – Metalismo.
• Buscava uma Balança comercial favorável.


Liberalismo - Ausência do ESTADO - Quem Regula o Mercado? A Lei da Oferta e da Procura.

Adam Smith - é um dos filósofos do chamado "Iluminismo Escocês", que teve centro na universidade de Glasgow. Nasceu à época de George I, filho do eleitor de Hanôver e de Sofia, neta de Jaime I da Inglaterra, sucedido, em 1727, pelo filho George II. Os direitos de sucessão dessa dinastia haviam sido investigados e comprovados por Leibniz, quando esteve a serviço do eleitor de Hanôver.



Fase Industrial – Sec. XVIII

I Revolução Industrial

INDÚSTRIA. O que é? Habilidade de Transformação de Matéria Prima em produtos através do trabalho.

QUEM pode industrializar? - Qualquer pessoa.

O que nos dá a noção de que a humanidade estabelece processos industriais desde muito tempo.

Então o que é a R. I (Revolução Industrial)?

É uma organização social do trabalho (OST) no processo de transformação das matérias-primas em bens e produtos, ou seja, na evolução do artesanato para maquinofatura, houve uma Revolução no processo produtivo, que se convencionou chamar de Revolução Industrial.

Podemos dividir em três etapas: a) Artesanato – Domínio de todo processo produtivo; b) Manufatura – Divisão do trabalho produtivo - especialização; c) Maquinofatura – Introdução da máquina substituindo a mão-de-obra humana.

Características:
Originou-se no Reino Unido.
O processo de acumulação se dá na esfera da produção;
Há o predomínio do trabalho assalariado em substituição da mão-de-obra escrava. - o que garante a manutenção de um mercado consumidor;
Surge o carvão como fonte de energia;
Ramos industrial importante: o Têxtil; o Naval; o Siderúrgico;
Introdução da Máquina a vapor  - o que impulsiona o desenvolvimento de novos meios de transportes, aumentando a circulação de pessoas e mercadorias, facilitando a integração de espaços e melhorando as comunicações;
Aumento da produção em escala - o que faz crescer as empresas, aumentando à necessidade de acesso as novas fontes de matérias-primas, além de novos mercados.

Transição para a fase Financeira (Monopolista)

2º FASE - Financeira (Monopolista) – sec. XIX. – Expansão imperialista.

O que é um monopólio?
O monopólio é uma situação em que há uma concorrência imperfeita, onde uma empresa possui vantagens suficientes que permitem controlar os preços de certos produtos ou serviços.

Causas do monopólio:
• As características particulares de cada mercado;
• Falta de regulamentação governamental.

Explicação: Quando em um mercado não existe concorrência ou há apenas um fornecedor, o monopolista estabelece o preço que lhe dá maior lucro tendo em vista a relação entre custo e produção. O Estado pode intervir no sentido de diminuir a criação de monopólios através de políticas antitrustes e regulação desses mercados. Sendo assim, a omissão do Estado também pode gerar a formação do monopólio.

Vantagens (para as empresas monopolistas):
A) A empresa monopolista pode atuar no sentido de estabelecer preços mais vantajosos;
B) O detentor de um monopólio, no caso de entrada de uma nova empresa concorrente, pode determinar um preço suficientemente baixo para desestimular a entrada de concorrentes no negócio.

Além dos monopólios existe, ainda, o Oligopólio (mais de uma empresa ou fornecedor em questão).

• Ocorre um oligopólio quando as empresas de um ramo, não muitas, fazem “acordos de cavalheiros” entre si para juntas estabelecerem um preço vantajoso para todos;
• O oligopólio também é chamado de CARTEL, sendo na prática, uma variação do monopólio.

A política do monopolista é extremamente ruim para os consumidores em geral, pois a falta de concorrência restringe a produção e os obriga a pagar preços fixados arbitrariamente.

E o que são TRUSTES?  - Um truste se forma quando uma empresa mais lucrativa, imcorpora outra da mesma área de atuação, tornando-se ainda maior.

EX.: Exxon, Dupont, G.E. G.M –

E o que é um CARTEL?  - É um conjunto de empresas que atuam no mesmo setor da economia e estabelecem acordos visando ampliar suas margens de lucro através das seguintes estratégias:

• Cotas de produção;
• Controle de preços;
• Controle de fontes de Matérias-primas;
• Divisão de Mercado.

Ex.: As chamadas Sete Irmãs (Petróleo) – 1928


E o que é um CONGROMERADO? - Surge após a 2º Guerra mundial.

É o processo mais avançado de acumulação de capital.

Consiste na diversificação de atividades em vários setores tendo uma empresa responsável pela administração, definida como HOLDING, ou seja, uma sociedade gestora de participações sociais é forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo delas.

Ex.: Mitshubish, G.E., Fiat, Hyunday.

O que é o imperialismo? 

• O Crescimento da economia capitalista em sua fase industrial extrapolou os limites do RU e atingiu vários países na Europa. O que restringe o Mercado.

• Para ampliar os mercados há a necessidade de ampliar os territórios. Quais são os novos territórios? África e Ásia.

A Partilha da África e da Ásia provocou:

 A Consolidação da Divisão Internacional do Trabalho (DIT).

 A Especialização das colônias – Fornecimento de matérias primas baratas para os países que estavam se industrializando: RU, França, Bélgica, Portugal, Espanha e Itália.

• Na fase monopolista ocorre a associação do capital Industrial + bancário, resultando no Capital financeiro.

Capital Industrial + Capital Bancário = Capital financeiro

• É também conhecida como II Revolução Industrial – Que corresponde ao processo de expansão da industrialização para países como os EUA e Alemanha.

o Características dessa II R.I.:

 Surgimento de grandes empresas, dos TRUSTES e dos CARTEIS.

 Desenvolvimento de novos ramos industriais viabilizado pelas descobertas de novas fontes de energia (petróleo e energia elétrica): Químico, Elétrico, Petrolífero,

• Automobilístico;

• Aeronáutico.

Fase Informacional – III Revolução Industrial

• Referem-se as três ultimas décadas do século XX (1970 a 2000), também chamada de Revolução Industrial ou Tecno-científica. Líder EUA.

Característica:
  • Crescente importância da Informação e do conhecimento científico.
  • Crescente agregação de conhecimento nos processos produtivos e nos produtos;
  • Surge uma nova série de novos ramos industriais de alta tecnologia: Informática, Robótica, Telecomunicações, Biotecnologia.
  • Aumento da produtividade.

É nessa fase que surgem as MULTINACIONAIS (Grandes conglomerados Globais, ou Corporações Capitalistas organizadas em conglomerados – A indústria se espalha para a periferia.).

  • Começou após a 2º Guerra Mundial
  • Instalação de várias filiais em vários países do mundo.

Ex.:

GE (EUA)

MITSHUBISH (Japão) Possuem filiais em vários países do mundo

SIEMENS (Alemanha)


Objetivos: buscam de novos mercados consumidores

Onde se instalam: Países de Industrialização recente: Brasil, México, China.

Informacional – Global

Globalização - SISTEMA MUNDO - Aumento da produtividade em função dos avanços tecnológicos produz a intensificação dos fluxos de capitais (produtivos e especulativos):

• Mercadorias;

• Serviços;

• Informação;

• Pessoas.

Discurso do NEOLIBERALISMO – Propões a redução das barreiras para a circulação de capital e mercadorias.

Só se viabilizou pelos avanços tecnológicos da III R.I.

Problemas: Muitos países estão à margem dos fluxos da Globalização.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Teatro - origens e história (resumo)

ORIGEM DO TEATRO


É comum ouvirmos dizer que o teatro começou na Grécia, há muitos séculos atrás. No entanto, existem outros exemplos de manifestações teatrais anteriores aos gregos.
  • Na China antiga, o budismo usava o teatro como forma de expressão religiosa.
  • No Egito, um grande espetáculo popular contava a história da ressurreição de Osíris e da morte de Hórus.
  • Na Índia, se acredita que o teatro tenha surgido com Brama.
  • E nos tempos pré-helênicos, os cretenses homenageavam seus deuses em teatros, provavelmente construídos no século dezenove antes de Cristo.
Através desses exemplos, pode-se perceber uma origem religiosa para as manifestações teatrais, embora ninguém saiba ao certo como e quando surgiu o teatro. Provavelmente nasceu junto com a curiosidade do homem, que desde o tempo das cavernas já devia imaginar como seria ser um pássaro, ou outro bicho qualquer. De tanto observar, ele acabou conseguindo imitar esses bichos, para se aproximar deles sem ser visto numa caçada, por exemplo.

O próximo passo: 
O homem primitivo deve ter encenado toda essa caçada para seus companheiros das cavernas só para contar a eles como foi, já que não existia ainda linguagem como a gente conhece hoje. Isso tudo era teatro, mas ainda não era um espetáculo.

Muito provavelmente, o espetáculo de teatro só foi aparecer quando os rituais entraram em cena! SANTO TEATRO!

Ao contrário do que se costuma ver hoje em dia em comédias, por exemplo, que apresentam estruturas debochadas, de riso fácil etc., o teatro nasce  sagrado. acreditava-se que, por meio de rituais (encenações), era possível invocar aos deuses e as forças da natureza para fazer chover, tornar a terra mais fértil e as caças mais fáceis, ou deixar os desastres naturais bem longe de sua comunidade.

destes rituais envolviam o cantos, as danças e as encenações de histórias dos deuses, que assim deveriam ficar felizes com a homenagem e ser bonzinhos com os homens.

Ainda hoje, muitas espécies de teatro, especialmente no Oriente, ainda são ligados ao sagrado, e encenam histórias de deuses há milênios, porém, foi  no ocidente, que um tipo especial de teatro surge a partir destes mesmos rituais: o Teatro Grego.

A PALAVRA "TEATRO" SIGNIFICA UM GÊNERO DE ARTE E TAMBÉM UMA CASA, ou edifício, em que são representados vários tipos de espetáculos. A palavra provém da forma grega "Theatron", derivada do verbo "ver"(theaomai) e do substantivo "vista"(thea), no sentido de panorama. Do grego, passou para o latim com a forma de "Theatrum" e, através do latim para outras línguas, inclusive a nossa. Porém, o teatro não é uma invenção grega, espalhada pelo resto do mundo. É uma MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA PRESENTE NA CULTURA DE MUITOS POVOS e se desenvolveu espontaneamente em diferentes latitudes, ainda que, na maioria dos casos, por imitação. Antes mesmo do florescimento do teatro grego na antiguidade, a civilização egípcia tinha nas representações dramáticas uma das expressões de sua cultura. Essas representações tiveram ORIGEM RELIGIOSA, sendo destinados a exaltar as principais divindades da mitologia egípcia, principalmente Osíris e Ísis. Três mil de duzentos anos antes de cristo já existiam tais representações teatrais. E foi do Egito que elas passaram para a Grécia, onde o teatro teve um florescimento admirável, graças á genialidade dos dramaturgos gregos. PARA O MUNDO OCIDENTAL, A GRÉCIA É CONSIDERADA O BERÇO DO TEATRO, ainda que a precedência seja o Egito.

No continente asiático o teatro também existia, com outras características, que ainda hoje o singularizam. Na china, por exemplo, o teatro foi estabelecido durante a dinastia Hsia, que se prolongou do ano 2205 ao ano 1766 antes da era cristã. Portanto, o teatro chinês é o segundo, cronologicamente, antes mesmo do teatro grego. Como no Egito, surgiu também com características rituais. Mas além das celebrações de caráter religioso, passaram também a ser evocados os êxitos militares e outros acontecimentos. Assim, as procissões e danças foram cedendo lugar á forma dramática. A Índia começou a desenvolver seu teatro cinco séculos antes da era cristã, depois do aparecimento de seus poemas egípcios Mahabharata e Ramayana, que são as grandes fontes de inspiração dos primeiros dramaturgos indianos. Países tão distantes como a Coréia e o Japão, mesmo sem contatos com o mundo ocidental, desenvolveram ao seu modo formas próprias de teatro a Coréia ainda antes da era cristã e o Japão durante a Idade Média (o primeiro dramaturgo japonês, o sacerdote Kwanamy Kiyotsugu, viveu entre os anos de 1333 e 1384 da era cristã).

A ORIGEM DO TEATRO REMONTA ÀS PRIMEIRAS SOCIEDADES PRIMITIVAS que acreditavam que a dança imitativa trazia poderes sobrenaturais e controlava os fatos necessários à sobrevivência (fertilidade da terra, casa, sucesso nas batalhas, etc.). Estas mesmas danças eram feitas para exorcizar os maus espíritos. Portanto, a conclusão de historiadores aponta que O TEATRO, EM SUAS ORIGENS, POSSUÍA CARÁTER RITUALÍSTICO.

Com o desenvolvimento do domínio e o conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais, o teatro foi aos poucos deixando suas características ritualísticas, dando lugar às ações educativas. EM UM ESTÁGIO DE MAIOR DESENVOLVIMENTO, O TEATRO PASSOU A SER O LUGAR DE REPRESENTAÇÃO DE LENDAS RELACIONADAS AOS DEUSES E HERÓIS.

O teatro ou a arte de representar floresceu em terrenos sagrados à sombra dos templos, de todas as crenças e em todas as épocas, na Índia, Egito, Grécia, China, entre outras nações e nas igrejas da Idade Média. Foi a forma que o homem descobriu para manifestar seus sentimentos de amor, dor e ódio.

SÃO QUATRO OS PRINCIPAIS GÊNEROS DRAMÁTICOS CONHECIDOS:

  • A tragédia, nascida na Grécia, segue três características: antiga, média e nova. É a representação viva das paixões e dos interesses humanos, tendo por fim a moralização de um povo ou de uma sociedade.
  • A comédia representa os ridículos da humanidade ou os maus costumes de uma sociedade e também segue três vertentes: a política, a alegórica e a moral.
  • A tragicomédia é a transição da comédia para o drama. Representa personagens ilustres ou heróis, praticando atos irrisórios.
  • O drama (melodrama) é representado acompanhado por música. No palco, episódios complicados da vida humana como a dor e a tristeza combinados com o prazer e a alegria.


O TEATRO, EXPRESSÃO DAS MAIS ANTIGAS DO ESPÍRITO LÚDICO DA HUMANIDADE, é uma arte cênica peculiar, pois embora tome quase sempre como ponto de partida um texto literário (comédia, drama, e outros gêneros), EXIGE UMA SEGUNDA OPERAÇÃO ARTÍSTICA: A TRANSFORMAÇÃO DA LITERATURA EM ESPETÁCULO CÊNICO E SUA TRANSFORMAÇÃO DIRETA COM A PLATÉIA.

Assim, por maior que seja a interdependência entre texto dramático e o espetáculo, o ator e a cena criam uma linguagem específica e uma arte essencialmente distinta da criação literária. A ARTE DOS ATORES E DO DIRETOR DE CENA NÃO SOBREVIVE À REPRESENTAÇÃO; OS TEXTOS FICAM.

Durante os espetáculos, o texto dramático se realiza mediante a metamorfose do ator em personagem. A literatura dramática não é um gênero, como outros, da literatura geral, pela indispensável presença e cooperação do público. Assim, o teatro é principalmente fenômeno social e, como tal, sujeito às leis e dialética históricas. Por isso, não existe teatro em sentido absoluto, com normas permanentes, mas vários teatros, muito diferentes, de diversas épocas e nações quanto mais remotas, tanto menos operantes em períodos seguintes.

DIONISIO E O TEATRO GREGO
Muitos deuses eram cultuados na Grécia, há muito tempo, cerca de cinco séculos antes de Cristo. Eram deuses parecidos com os homens, que tinham vontades e humores, e eram ligados com os elementos da Natureza e da vida. E um deus muito especial era Dioniso, ou Baco. Dioniso era o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro.

Em sua homenagem, eram feitas grandes festas, em que as pessoas cantavam e narravam em coros uma poesia chamada ditirambo. Tinha até concurso de ditirambo!

Dos ditirambos nasceram outras festas para homenagear Dioniso, as Dionísias Urbanas. Foi nas Dionísias que surgiu o primeiro traço do teatro como conhecemos hoje: um dos atores do coro se desligou e disse ser um deus, ou um herói, e não ele mesmo, e assim começou a dialogar com o coro. Foi assim que surgiram os primeiros atores, e este foi o primeiro passo para as peças de teatro escritas.

TRAGÉDIAS E COMÉDIAS GREGAS
As peças de teatro na Grécia antiga contavam histórias dos mitos gregos, onde os deuses eram muito importantes. Elas passaram a ser representadas em espaços especiais, que são parecidos com os teatros de hoje. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados teatros de arena.

Um dos mais famosos está em pé até hoje, em Atenas, na Grécia, e se chama Epidaurus. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já que as mulheres não eram consideradas cidadãs. Por isso, as peças gregas eram encenadas com grandes máscaras!

Existiam dois tipos de peças: as tragédias e as comédias. As tragédias eram histórias dramáticas, e mostravam homens que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam em maus bocados. Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípides.

As comédias eram histórias engraçadas chamadas sátiras, que são gozações da vida. Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes.

Todos esses autores influenciaram muito o teatro que veio depois, e suas peças são encenadas até hoje.

A EVOLUÇÃO TEATRAL
A partir do século XVIII, acontecimentos como as Revoluções Francesas e Industriais, mudaram a estrutura de muitas peças, popularizando-as através de formas como o melodrama. Nessa época, em todo o mundo, surgiram inovações estruturais, como o elevador hidráulico, a iluminação a gás e elétrica (1881). Os cenários e os figurinos começaram a ser mais bem elaborados, visando transmitir maior realismo, e as sessões teatrais passaram a comportar somente uma peça. Diante de tal evolução e complexidade estrutural, foi inevitável o surgimento da figura do diretor.

SÉCULO XX
O teatro do século XX se caracteriza pelo ecletismo e quebra de tradições, tanto no "design" cênico e na direção teatral, quanto na infra-estrutura e nos estilos de interpretação. Podemos dizer, sob esse prisma, que o dramaturgo alemão Bertolt Brecht foi o maior inovador do chamado teatro moderno. Hoje, o teatro contemporâneo abriga, sem preconceitos, tanto as tradições realistas como as não-realistas.

GLOSÁRIO
  • Imitação - Para Aristóteles, a imitação é algo instintivo ao homem. Assim sendo, este se expressa artisticamente reproduzindo a realidade que o cerca, ou seja, "imitando" essa realidade através de um processo de representação. A imitação, segundo Aristóteles, é um princípio comum a todas as artes, poesia, música, dança, pintura ou escultura. As diferenças que essas artes apresentam são, pois, de natureza formal, e podem ser quanto ao meio empregado para imitar, quanto ao objeto imitado ou ao modo de imitação.
  • Ação - Por ação, consideremos, como Hegel (1770-1831), “a vontade humana que persegue seus objetivos” (parafraseado por Renata Pallottini em Introdução à Dramaturgia, p. 16)
  • Catarsis - Termo empregado por Aristóteles para definir a finalidade última da tragédia como sendo a purgação ou purificação das emoções de terror e compaixão. A complexidade de determinar um significado preciso para tal conceito está relacionada tanto a problemas de tradução quanto a problemas de interpretação. “Catársis”, em grego, na verdade pode significar tanto “purgação”, no sentido médico de limpeza do corpo, como “ purificação", no sentido religioso de limpeza de espírito.
  • Théatron - Palavra grega para denominar o auditório dos antigos teatros. Literalmente significa " lugar de onde se vê" .
  • Skéne - O antigo teatro grego era constituído por duas unidades arquitetônicas separadas, o "théatron" e a "skené", ligadas pela "orchéstra". Literalmente, do grego, skené significa "tenda, barraca", e originalmente o termo referia-se ao local onde os atores se vestiam.
Adaptado de http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-teatro/historia-do-teatro.php

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cartografia - Orientação no espaço terrestre

O espaço terrestre

A) – Orientação. Círculos Terrestres.
a. A Terra não está parada no espaço: ela se move.
b. Dentre os (14) movimentos da Terra, vamos destacar 2:
i. O que ela faz ao redor de si mesma – ROTAÇÃO (figura 1 ) – do qual decorrem, em virtude de sua forma redonda, os dias e as noites.

Figura 1 – Para efeito didático, o Sol está sendo representa bem menor do que a Terra.

ii. O que ela executa, tanto quanto todos os outros planetas do Sistema Solar, ao redor do Sol – TRANSLAÇÃO (figura 2) – cujas conseqüências mais importantes são as diferentes estações do ano.

Figura 2 – movimento de Translação





c. O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO executa-se em torno de um EIXO imaginário; em conseqüência da suposição da existência de um eixo, surgem as noções de POLO NORTE e POLO SUL.

d. Se cortar-mos o Globo Terrestre em planos perpendiculares (figuras 3 e 4) ao eixo, cada um destes planos estará sendo delimitado por um círculo. Estes CÍRCULOS TERRESTRES chamar-se-ão PARALELOS e, ao maior deles chamaremos EQUADOR.

Figuras 3 – Representação dos Paralelos;





Fig. 4 – representação do círculo máximo denominado equador.





e. Todos os círculos que tiverem direção igual à do EQUADOR serão denominados PARALELOS; sua direção dita LESTE-OESTE enquanto que todos os demais círculos que lhes forem perpendiculares e convergentes ao pólo norte e ao pólo sul, os MERIDIANOS, têm direção NORTE-SUL. (figura 5)

Figura 5 – representação do conjunto de arcos (ou semicírculos) que formam o sistema de Meridianos.







f. A partir da noção de PARALELOS e MERIDIANOS é que poderemos situar os diferentes pontos da superfície da Terra, (coordenadas geográficas), sabermos as direções (orientações) e as posições relativas aos lugares.

g. As direções seguidas a partir de um determinado ponto da Terra são conhecidas como pontos CARDEAIS (principais) , COLATERAIS E SUBCOLATERAIS.


B) As coordenadas geográficas

a. Como vimos, a Terra pode ser reduzida, para fins práticos, a uma esfera;
b. Considerando-se os Paralelos e os Meridianos, poderemos estabelecer uma contagem das distâncias em graus;
c. Se esta contagem for feita a partir do Equador e na direção dos Pólos, teremos a medição das LATITUDES Norte e Sul;
d. Se contarmos a partir de um determinado meridiano (INICIAL ou de ORIGEM, ou de GREENWICH), estaremos informando a LONGITUDE (Leste-oeste);
e. LATITUDE e LONGITUDE são, pois, as COORDENADAS GEOGRÁFICAS, isto é, as referências utilizadas nos mapas com o objetivo de localizar pontos na superfície da Terra.



Então, para se determinar uma localização na superfície terrestre, os homens lançaram mão das LINHAS IMAGINÁRIAS, denominados PARALELOS E MERIDIANOS. (Figura 6)

Paralelos: são linhas paralelas ao Equador (0º), e a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação ao Equador denomina-se latitude. O paralelo 0º divide a Terra em dois hemisférios: Norte (setentrional) e Sul (meridional).

Paralelos: São linhas imaginarias traçadas paralelamente ao Equador, e com o qual determinamos a latitude de um lugar.

Latitude: É a distancia medida em graus de um lugar qualquer da superfície terrestre ate a linha do equador, variando de (0 a 90) grau, tanto para o norte como para o sul;

Meridianos: São linhas imaginarias traçadas de pólo a pólo perpendicular ao Equador e com os quais determinamos a longitude de um lugar. Existem mais de 360 meridianos, sendo que cada equivale a 1 grau, formando assim os 360 graus da Terra;

O meridiano inicial, principal ou de Greenwich (localizado em Londres) é o referencial para determinarmos a porção Leste (oriental) e Oeste (ocidental). À distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação a Greenwich denomina-se longitude.

Longitude: É a distancia medida em graus de um lugar qualquer da superfície terrestre até ao Meridiano de Greenwich. Variando de (0 a180) grau, tanto de Leste como para Oeste.



Figura 6 – Planisfério com Rede formada por Paralelos e Meridianos. Por convenção determina-se que o planeta é esférico, por isso é correto afirmar que existem 360º em meridianos, 180º a Leste e 180 a Oeste, ao passo que os paralelos variam de 0º a 90º, Norte e Sul.





De forma resumida, podemos afirmar quê:
Orientação significa determinarmos a nossa posição em relação aos pontos cardeais
Pontos Cardeais: São as direções principais, as mais importantes. Para determinarmos os pontos cardeais, tomamos por base o movimento diário do Sol. O lugar que o Sol nasce e chamado Leste, ou Este ou Nascente. O lugar onde o Sol se Poe é chamado Oeste ou Poente.


Norte – Nordeste – NNE
Este - Nordeste – ENE
Este - Sudeste – ESSE
Sul - Sudeste – SSE
Sul - Sudoeste – SSO
Oeste - Sudoeste – OSO
Oeste - Noroeste – ONO
Norte - Noroeste – NNO

figura 7 Rosa dos ventos


Deslizamentos

Em todos os anos, nos períodos de chuvas intensas, são veiculadas notícias de enchentes e deslizamentos em áreas marginalizadas, ou não, produzindo prejuízos e mortes em diversas metrópoles brasileiras. Atualmente fomos atingidos pelas notícias da tragédia que se abateu sobre os moradores de Angra dos Reis na passagem do ano.


Tirando a comoção provocada por tal tragédia, definidas por muitos como anunciadas, vamos falar um pouco sobre a questão do fenômeno em si.

O que são deslizamentos?

Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que inclui vários aspectos de movimentos do solo como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos.

Embora a ação da gravidade sobre as encostas com alto índice de declividade seja o principal fator dos deslizamentos de terra, existem outros fatores responsáveis pelo fenômeno, tais como: erosão pelos rios; enfraquecimentos por via de saturação com água proveniente do degelo ou de grandes chuvas; tensões criadas por abalos sismicos, que levam à falência de encostas frágeis; excesso de peso por acumulação de chuva ou neve; deslocamento de pilhas de resíduos de rochas ou minérios criado por estruturas feitas pelo homem, outras coisas.

Deslizamentos são fenômenos comuns, principalmente, em áreas de relevo acidentado, onde fatores tais como a retirada da cobertura vegetal, habitações humanas em locais impróprios e o excesso de chuvas, oferecem condições propícias para o desenvolvimento de deslizamentos em encostas.

A predominância do clima tropical no território brasileiro permite à existência de grandes índices pluviométricos, no verão, na maior parte do território, com isso as encostas, naturalmente, se tornam locais de risco, sujeitas aos movimentos de terra; quando ocorrem as chuvas o solo absorve uma parte da água, outra parte se desloca na superfície em forma de enxurrada; a água que se infiltra no solo se confronta com alguns tipos de rochas impermeáveis, com isso não encontra passagem e começa a se acumular em único local. Tal acúmulo deixa o solo saturado (excesso de água), que não consegue suportar e se rompe, desencadeando o deslizamento das encostas até a base dos morros.

Deslizamentos podem ocorrer em qualquer lugar do mundo. No Brasil, as pessoas que vivem nos centros urbanos são as que mais sofrem. Principalmente àquelas que vivem em regiões onde o processo de urbanização se deu de modo desordenado, permitindo a intensa ocupação do solo incluindo às áreas consideradas de risco como áreas de moradias para a população. Devido ao fato de tais áreas serem, originalmente, consideradas de baixo valor imobiliário é ocupado por populações de baixo poder aquisitivo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

FELIZ ANO NOVO

E o ano começou.

Uma nova atepa nas nossas vidas se inicia.

Um novo ano é sempre uma nova oportunidade de renovarmos a nossa esperança no futuro... E o que é o futuro?  "... é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar. Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar." (Vinícios e Toquinho). Que eles me perdoem a apropriação da frase, mas o futuro é assim mesmo, tão impresivisível quanto uma criança;  está nascendo agora na figura do teu filho, do teu neto, do teu amigo, do teu aluno, do teu irmão... do teu próximo. Pensar neles, agora, é pensar no futuro; Cuidar deles, agora, é cuidar do futuro. Não espere o futuro chegar para cumprir a missão que é de todos nós: Amar ao próximo tão intensa e profundamente como deveríamos amar a nós mesmos.

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina